sopra por entre realidade
e a poesia dos atentos
as cortinas de linho
finas, alvas
contrastando
com o azul
do fundo das águas
pouco profundas
da sua passagem.
ela arde mas apenas
a preciosa esperança
da atenção.
da intenção de lhe
soprar poemas
que façam acreditar
nas coisas tão
iluminadamente
claras.
aos olhos dos atentos
e das suas chagas
que fiquem soldadas
ao metal
de dureza ríspida
e das respostas erradas.
não há respostas
erradas!
ha perguntas mal
colocadas
que fazem as brisas
seguirem até ao último sopro.
só até chegarem os atentos
e talvez quem sabe
o sorriso no rosto.
terça-feira, 6 de agosto de 2019
alva olhou azul
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