Um banco de contemplação.
Um banco de anos
lado a lado.
Um banco para dois.
Uma paisagem e toda a
sua infinitude.
Um banco sem ninguém
e com ela revisitando-o.
Não estar lá ninguém
é não estarem os dois.
Ainda há um banco.
Ainda há um banco para dois.
Ainda há dois.
E ele sobrevive
ao tempo espojado
para a água e a luz.
Há tempo e infinitude
para quem não está,
contudo, estando.
A esperança é o tempo
bom e a fotografia
o tempo que ali se cristaliza,
pintando.
Até voltar.
Até voltarem...
se forem eles
mesmo que já não
sejam eles.
Não interessa quando.
Interessa um lugar
para ela,
um banco
para no tempo
ir voltando.
domingo, 18 de agosto de 2019
Contemplação
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