volto sempre a ti.
seja num reflexo
num acto reflexo
num amor olvidado.
cheguei atrasado
à nascença
e por consequência
tudo se atrasou
por inerência.
perdi-me,
ganhei-me,
perdi-me em ti
e ganhei-me em ti.
ainda não bebi
café e já tremo.
ainda não te vi
e já quero voltar
a viver tudo.
tudo de novo
e deixar bem claro
que nada desejo.
é de defeito
e o feitio não é para
aqui chamado.
[recebo uma chamada]
és tu! és tu!
...não és nada!
de novo esperava
ouvir a tua voz
pela calada.
mudou. ficou
muda
a minha alma
amada.
contrario-me
propositadamente.
não concluí
os meus erros
a tempo
e culpo-me por ser
o pior.
por chegar sempre
atrasado
aos meus defeitos.
o cosmos
ou a senhora das
cartas
devem gritar
horrores de mim.
foi sempre
assim.
até no defeito
de a destempo
dizer que te amo.
não cheguei
a tempo
e volto de novo
para lado nenhum.
nem a ti
nem a mim...
a lado nenhum.
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