desejámos ser forças
afins?
será que algo nos
quis
e as circunstâncias
inviabilizaram o nosso
abraço comum?
aquele que perduraria
por mais do que sete
segundos.
aquele que revolveria
os mundos
e nos fizesse
voltar desse passado
que nunca foi nosso.
e um presente
seguro num abraço
onde o teu peito
é mulher
e no meu é arrítmico.
sem jeito.
sem promessas.
um peito que descansa
toda a poesia
que foi feita
para ser
e te fizesse de si
guardiã.
e nós um clã
e eu um sonhador.
tenho ganas
de agarrar o momento
mais do que a paz
que nutro do meu
futuro.
e ainda assim sou lento.
e ainda assim
acredito
nessa força afim.
que faço eu
de ti em mim?
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