Também por todas
As piores razões
Me fazes te escrever.
Pelo pior do que te faço
Relembrar quanto à tua pessoa.
Há quem pudesse ver isso
Como mau.
Péssimo até.
Isso relaciona-me a ti.
Encontro-me nas minhas fragilidades
Contigo.
Sim, esse mau feitio
É fragilidade de sermos
O pior de nós.
Desamar faz-nos mal
Mas depois faz-nos serenar.
Quero que saibas que
Vai passar.
Mesmo que nada querias de mim
Senão o silêncio
E eu seja o inconveniente ruído
Que despoleta essas memórias
Do passado.
Que não sejas minha
Por tudo o quanto te queira.
Mas que o mal
Seja só passado no futuro próximo.
Sejamos para já
Assim próximos.
VAz Dias
#palavradejorge
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