Tanta é a fartura
Do Tudo!
Como nos expomos
E de nada nos damos.
Percebemos
No entanto
Que pouco podemos
Receber.
A nossa moeda de troca,
Desvalorizada.
E agora?
E amanhã?
E o amor?
E o nada?
Tudo é efémero
E receio que nos
Habituemos
À fraca partilha
Da alma.
Desconhecemo-nos!
Pálida,
Desbota a alma
E colorida de filtro
Fica a fotografia.
E nada me acalma
Para o que aí vem.
Se vieres
Vens de defeito como
Eu.
E melhor do que
Eu.
Porque sempre me vou
Render à esperança de
Ti.
Da beleza
E da bondade de
Ti.
Amor
Meu!
Não sei da nossa alma.
Não sei onde se
Perdeu.
Onde ficou?
Onde foste
Amor meu?
Perdi...
Perdemos?
Quem mais perdeu?
VAz Dias
#palavradejorge
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