Quanto vale a liberdade
Se não houver
Ninguém para amar?
Corremos um mundo
Doutro mundo corrido.
Saboreamos o veneno
Em que ele terá
Caído.
Vale a liberdade de um
Homem nunca vergado.
De um homem
Sem ser impositor,
Ser nessa demanda
Cada vez mais só,
Destemido.
Vale a solidão.
Veneno que se cospe
E a hipocrisia desses escravos
- dessas impostoras! -
E destemor que se leva na
Palma da mão,
Colhido.
Cai-me a lágrima
Por não cerrar o punho.
Jorra mais
O mar da humilhação
A que o mundo
Se afoga.
Fico secando o
Que na barba
(Veneno,
Lágrima ou outro
Excedente)
Terá vertido.
Só, num mar imenso
Do que poderia ter sido.
VAz Dias
#palavradejorge
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