Esta proximidade
Está a apartar-nos.
Todo o nosso desejo
É penso rápido
Para o que cada
Um desejava.
Afinal sou eu
O que abre feridas,
O que vê perdidas
Todas as esperanças
Alicerçadas
Em sonhos
De outras tantas
Desilusões.
Esperanças
Mal criadas.
Coxas duma pata.
Ilusões infundadas
Em romantismo
De feminina índole.
De alimento
Dos diários delas.
Leite materno
E amor debaixo
Da sua saia.
Estamos a apartar-nos
Quando nem sequer
Fomos próximos.
Fomos pela poesia
E pela circunstância,
Mais nada!
Bamboleias de novo a coxa
E eu sou todo
A antítese da razão.
Está tudo bem.
Podemos continuar
A ser estranhos
Sem outra opção.
Estamos longe
De sonhar.
Estamos longe...
Tão longe
De pertencermos a uma
Mesma convicção.
VAz Dias
#palavradejorge
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