A aparência do
divino quando somamos
matemática com casualidade.
Quando tudo bate certo
em harmonia
entre si.
A química que faz a física
envolver os corpos.
Os corpos que se amam.
O amor que transcende
a química voltando
ao divino.
A casualidade de novo
ou o destino?
E dizer não porque
somos a imperfeição
e a solução.
O amor e o desamor.
O início e o fim.
O fim que dá ao início.
O fim de que o início
é feito.
O início do fim
de tudo o que foi feito
e foi desfeito.
E no meu peito
mil corações batem.
Mil milhões de amores
e desamores.
A física da química
que não faz um único,
mas que faz aos meus
olhos cada um único.
Para mim
com mais afecto
e empatia.
Todos cabem
e todos cabem em mim só.
É pecado?
É um estado
de ter sem possuir.
Ser sem me serem
mais do que podem.
É a aceitação
de tudo que pode ser
pouco
e o pouco
que no meu peito
tudo pode ser.
Este é o amor
que discirno
e que sinto.
Sinto porque penso.
Sinto porque não penso.
Sinto porque não quero pensar.
Sinto porque também não sinto.
Sinto porque não quero sentir.
E depois amo.
Amo mais do que penso
Amo mais do que pensam.
Amo porque não penso.
Amo porque não pensam.
Amo porque sinto
quando não penso
e penso,
que amor cabe mais
em mim, se ainda assim
cabe no meu peito
o que sinto e penso?
sábado, 20 de abril de 2019
Física e Química que batem no Peito
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