Na lembrança de ti
surge a paz.
Balança e como
ainda és capaz.
Amor fui ver
o mundo fora de nós.
Está ainda mais louco.
Eu já nem me reconheço
na minha insanidade
adquirida.
Eu sou são
e isso entristece-me querida.
Não sou da tua sanidade
elevada à quase santidade
humana.
E eu sou louco por pessoas
e por ti.
Mas esta está a matar-me,
Como eu nos estava.
Não por mal.
Não por não te querer.
Porque eu só vivo
bem com as pessoas
que precisam de mim.
Da minha loucura
quanto baste.
Da boa gente marada.
Quero que se alastre
mas o teu amor é mais forte.
É mais forte
do que esta gente
capaz de me tirar do sério
que é ser demente
e ter essa sorte
em cada momento.
Lamento ainda não ter
voltado.
Talvez nunca volte e este
é o meu fado.
O meu único amor
perdido e que
me mata de saudade.
Prefiro morrer de loucura
do que nunca mais te
ter.
Mas morrer da loucura
alheia
é a pior maneira de perder.
De me perder.
De te perder.
terça-feira, 16 de abril de 2019
Insanidade da Pequena Cidade
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