Olho-te e não nos
vemos.
Vejo o amor
como algo para ti.
Assenta-te bem
como ao mundo.
Não visto essas roupas
de inverno nunca mais.
Não vivo só de verão
mas aprendi a suportar
o frio.
Passei a ser um nórdico
em países temperados
e tu fazes-me lembrar
os dias quentes
como nos frios
me vestia do conforto
de acalentada gente
como tu.
Fui eu que viajei para
fora
e lá fiquei a enregelar.
A bater o dente
e dançar com os arrepios.
Não chegámos a ser
estações nos anos
e apenas uns apeadeiros
e verão temperado.
E é assim que me quero
ver para sempre contigo.
De resto passei os anos
necessários para
pedir nacionalidade nórdica.
Ou dos picos
onde o céu parecendo
ser tangível
apenas é uma realidade fria.
segunda-feira, 1 de abril de 2019
Céu Frio
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