Escultural.
A arte de fazeres
o corpo passear-se
tanto num tapete vermelho,
na escarpa agreste
ou num areal.
A beleza que em ti nasceu.
A elegância do teu ser
que transborda.
Labora este produto
afinal.
Mas decides manter
a imperfeição.
De te fazeres junto
dos outros corpos,
casual.
A tentativa é superflua.
Nem o sol
em todo o seu esplendor
e distância,
consegue se esconder
por detrás da lua.
Nem a sombra
esconder a beleza
e pureza
de ti, minha bela musa,
nua.
És a mais bela escultura!
A que guardo na minha
laborada candura.
Vaz Dias
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