quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Como sempre...

E se eu não te quiser para sempre?
E se tu sempre que quiseres,
Comigo sempre sentires o nunca?
Nos bocados
Que ele não entende?
Que seja com ele
Como eu
Nunca mais quis.
Que eu seja
O que o teu íntimo diz.
Sejamos para nunca
O que o sempre desejou.
Viver sem amarras
Do que uma vida pré anunciou.
Sejamos fugitivos
Antes que chegue o sempre.
E que nunca mais chegue!
Seja apenas pretendente
Do nosso fugaz tempo.
Talvez agora.
Ou sempre.
Melhor. Nunca!
Seria o mais conveniente.


Vaz Dias

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