O trovador à sua elegância se cala.
O mais possível, claro está!
Fala, escreve e se desalma
Para o que à sua linha
Lhe promete.
Fica tontamente
Balbuciando versos
Como à sua postura compete.
Mas ao silencio deve
Todo um universo de belezas
Segredadas.
Para si guardadas.
Prometidas.
Que bela mulher
Da mais bela casta
De poemas escolhidos.
E o trovador?
Esse malabarista do amor?
Já se calava já!
Com sussurros escondidos...
Vaz Dias
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