Captei-te numa frincha.
Nessa fotografia
em que te escondias em
privacidade
entreabrias a tua sensualidade
à nossa distância.
Insinuante elegância!
Intimamente aqui presente.
A curva predizia
o desassossego dos meus sentidos
ao desfilar desse tão distinto traço.
Tacteio com a imaginação
a pele e o espaço
que vai de mim a ti
e dessa bela face
ao nosso secreto enlace.
Nesta frincha os olhos
profundos de escuro
com que me sugas à tua cama
iluminam-me os dias.
Como luz dentre sol
e terra
que pela fresta da minha vontade
ao nosso segredo se assume.
Vaz Dias
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