É a melancolia que por vezes
em sorriso
se esconde.
Que se encontra em tantos
rostos
e que desviamos o olhar.
Eu desvio o olhar do meu.
Sorrio. Sorria.
Como quem sabe que vai durar.
Infelizmente não tenho
lágrimas para ela.
Foi constantemente guardada
nesses pregados lábios
a elásticos de esperança.
Máscaras do bem-estar.
Dos carnavais passados.
Os dos dias acumulados.
A amálgama de emoções
tornou-me melancolicamente
feliz.
Aceitamos o poder da vida
e dos seus ditames.
Seguimos felizes.
Menos infelizes.
Mas melancolicamente esperançosos.
Vaz Dias
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