Um nada.
Um tudo do que poderia
ter sido.
Um nada para ter
sido tudo.
Um tudo.
De silêncio em dia
de inverno.
Chora a chuva,
quase surda molhada.
Em surdina,
ainda menos.
Nada.
Para lá da nortada,
vem o vento,
quase mudo.
De lembranças.
Tudo.
Contudo,
das nossas quentes
e íntimas jornadas;
das nossas promessas,
eternas e veladas,
ficaram pelo tempo,
levadas.
Almas de águas
lavadas.
Lágrimas contidas,
lá no fundo fechadas.
Fomos...
Fomos nada.
Um tudo nada...
Tudo!
Vaz Dias
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