repousa a luz dos dias.
Perde-se a sombra na alegria
que os olhos escuros resplandeciam.
Vertiginosamente,
eram os olhos dos outros
que em terra escura padeciam.
Buscavam uma sombra
do calor que sentiam,
e para lá caíam.
Era a mulher do deserto.
A sombra
e o oásis que os caminhantes
sequiosos queriam.
Padecer seria em terra prometida
viver,
Dos olhos escuros,
terra luz que escolheriam
eternamente se fazerem
ver.
Vaz Dias
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