Não foi amor.
Nem tempo dele.
Não foi o pior do que ele
nos armadilha.
Não foi despeito.
Nem tempo dele.
Não foi o pior do que ele
depois nos maravilha.
Nem foi dor.
Nem houve tempo
para ela.
O amor que não houve
também não nos
levou a vivê-la.
Muito menos houve
'perder-te'.
Porque nem tivemos tempo
para nos ganharmos.
Para juntos
nos termos perdido.
Não nos amarmos
e nos termos rendido.
Talvez quis querer-te.
Mas do que nos vale
o tempo,
o despeito,
a dor e o amor,
se sei que mais uma vez
seja quem fores,
irei de novo perder-te?
Vaz Dias
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