Venho por este,
O segredo,
Soprar-lhe uns pequenos
Verões.
Que mais pode
Este quase desconhecido
Das suas estações
Mais almejar?
Pode um pretendente,
A poeta,
Pelo balanço do verso
Soprar-lhe
brisas de primavera?
Pode ele ser
Digno de lançar
Ilusões na orla
Do calor da donzela?
Pode ele ser dono
Do seu sorriso,
Nem que seja
Pelo ocaso de
Um cometa?
Pode até nem ser nada.
Mas bom malandro
De ocasião,
Que lhe rouba
Esse segredo,
E merecedor de um
Sopro de coração...
Vaz Dias
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