É num olhar
À queima roupa
Que a pele arde.
Se fere de proximidade
Ao ardor dos sentidos.
Uma mulher que
Inabaladamente suspira
Da paixão envolvente.
Remete-se irremediavelmente
Ao siso que o pretendente
Esculpira.
Era nessa pose eterna
De beleza plena
Que ele a torneara
No seu ateliê
De sonhos e desejos.
Uma dádiva da arte.
Olimpo e Grécia antiga.
Uma deusa à parte.
Humanamente bela.
Simplesmente,
Linda.
Simplesmente.
Vaz Dias
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