E és tu aquela
Que apela
À minha suave
Aterragem.
Sou mar bravo
Que em ti
Se toca de brisa
E vontade férrea.
Acalmas-me
O turbilhão
E a maneira
Que não controlo
Por mim.
Ai mulher terra
Que faz de um homem
Mar
O coração acelerar
E na tua costa
Do nervo
Se despojar!
Há um equilíbrio
Só teu.
Só tu
No teu ser
Que faz do meu,
Ser.
Mar és tu afinal
E eu areia
Que foge
Por entre os dedos
De um mundo se perder.
No teu mar sou salga
E sabor
Pelos oceanos
Se distender.
Balanço
E maré
E canção
Que me és Mulher.
Canção.
VAz Dias
#palavradejorge
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