Seguimos sem saudade.
Talvez seja aquela
Que bate
Com a dor dormente
Pelo tempo.
Que surge em alfinete
Perfurando a pele
À medula... ardente.
O mundo desabava
E íamos
Sufocando
Na sua cinza.
Ardendo vagarosamente
E de repente...!
Nada!
Só um ruído
Mudo a preto e branco.
Todos fazendo a sua
Vida de novo...
Mas a preto e branco.
E um corvo
Sobrevoando atento.
Penas queimadas
E sem pena da gente.
Somos doentes
E o amor também.
Seguimos em frente sem cores.
Seguimos... somente...
VAz Dias
#palavradejorge
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