O lirismo é uma peneira.
O sol arde
e o homem arde.
Não há outra maneira.
Damos sombra
fraca,
e ali ficamos
à estaca morrendo
por dentro e cantando
à volta.
Lirismo de morte
que nada muda.
Nem o sol,
nem o mote,
nem muito menos
o tempo que nos derrete
e nos leva à morte!
Nada muda!
VAz Dias
#palavradejorge
Sem comentários:
Enviar um comentário