Sou uma constante de desmerecimento.
De tentativa falhada.
Sou o máximo de mim
e para além.
Não chega!
Quem entende, quem?
Nem eu.
Canso-me das pessoas
menos do que elas de mim.
Não ser de ninguém
para ser de todos é um mundo
de desencontros
e afáveis esperanças.
Ou então, não!
Tudo está bem
e eu busco o além de mim.
Essa busca inquieta...
essa revolta que sempre
amanhã espreita
para debruçar-me no desconhecido das gentes.
Que cansaço!
Que agrura!
Que alegria da aventura.
Porque me levam os diferentes?
Porque me deixo eu levar
ainda como dantes?
Não me posso perder de novo.
Não posso!
Entendes?
VAz Dias
#palavradejorge
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