Eu sou o dia que levanta a brisa.
Que de solarengo
planta electricidade na terra,
prenuncia voláteis encontros imediatos
e espera a tremenda tempestade.
Eu sou esse dia
quando a calma és tu que me abraças
e no teu olhar a electricidade
armadilha a terra que me suporta
os pés.
Eu sou o dia que tu prestas
à intempérie dos sentidos,
connosco nas ruas nuas
e dos preconceitos despidos.
Somos os dias,
com terra nas mãos,
os corpos armadilhados de tempestade
e prazer na descarga.
Nós somos o dia que pela noite
e os restantes se alastra.
VAz Dias
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