Retumbante.
Vive o tambor
Da minha caixa
Altifalante.
Brada do peito.
Acelera
E ruído da savana.
Vem de lá a minha
Calma
E todo o fogo
Que não me cala.
Sou África
E é retumbante
O amor à queima
Roupa.
Bala.
Resvala na curva
Do meu pensamento.
Não durmo.
Tento.
Abrasas-me!
Mas és tu
Que me desarmas
E fazes de mim
Um instrumento
Da natureza
Que ama.
Que ecoa na savana
A animalidade
Que corre no meu sangue.
Vem.
Vem grande compasso
Retumbante
Do calor
Que é o meu
Peito tambor!
Percussão
Da minha insolente
E descarada pena
Para o amor.
Retumbante.
Garanto que desta
Não sentirei dô
Dô
Dor.
Está feito.
Estou mais que morto.
Vi
Vi
Vivo. Pronto!
VAz Dias
#palavradejorge
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