domingo, 7 de maio de 2017

filho da Mãe

Não me lembro
Dessas datas.
Dos pressupostos
Que deve uma pessoa ter
Para se lembrar.
Escrevo-te todos os dias.
Escrevo através de ti.
Escrevo porque já não escreves.
Sou a mão direita
Da tua que já cá não está.
Escrevo de menos
Do que eras de mais.
Passaste primeiro
Para me ofereceres vida.
E aqui a ostento.
A ti! De ti! Por ti!
Tenho orgulho de escrever
E que sou
Filho da mãe.
Teu filho.
Seu perdido e por amor
A tudo o que ainda vem.
Um dia,
Tu sabes,
Um dia escrevemos um poema
Juntos...
Tu sabes Mãe!

VAz Dias

#palavradejorge

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