Há maldição
na mão.
No juízo ou razão,
no jeito ou sentimento
que lavra no coração
de um poeta.
Ou artista. Ou aldrabão.
Ou se engana
ou se calhar eles têm razão.
Escreve e perde a mão.
Não escreve, ajeita.
Ajeita frases que com sorte prometa.
Lugares comuns
com que se comprometa
e facilmente confirme
a falta do tal jeito
a que se ajeita.
Maldição por escrever.
Maldição.
Que falta de jeito!
Pfff... poeta...
VAz Dias
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