sábado, 6 de fevereiro de 2016

Preciso escrever
do nervo do café.
Dos nervos dos quilos.
Das toneladas de pensamentos.
"Chato duma merda!"
Que da atenção espera.
Produto actual
da rede social.
Escrevinho em tecla.
Faço a mescla
da caneta em papel
À letra de pixel.
Romântico bacoco
com pozinhos de pós-moderno
da escrita encetada.
Quero gritar.
Mais nada!
Venham os gostos
da minha oferta desmedida.
Sou a letra bela
da bela prostituída.
Vinde que a oração
está possuída!
Mais nada amigo!
Mais nada amiga!


VAz Dias

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