cada vez que vou de encontro
às palavras.
Aberrado me desencontro
dos donos e eloquentes da palavra.
Escrevo como cleptómano
que rouba patologicamente
as ideias e as venda
para apenas se sentirem,
sem graciosidade ou jeito,
apenas como o que tenta
fugir duma prisão
e o que lá se prende no peito.
Sou criminoso
por me fazer passar por poeta,
mas por este pecado
que Deus me perdoe
e os outros
(Os Verdadeiros)
me permitam o mesmo crime
e mais vezes o acometa.
Sou um fingidor de poeta.
Sou poeta do que na alma
não finge
e a palavra despoleta,
sou outro tipo de poeta.
VAz Dias
#palavradejorge
www.facebook.com/groups/palavradejorge
Sem comentários:
Enviar um comentário