quinta-feira, 31 de março de 2016

Nasce a convicção

Silenciosamente as conversas
de canto de ouvido
se manifestavam no olhar
do outro.
A expressão comprometida
e o segredo envolto.
O olhar que vem da razão
em catalizador
de pulsação.
A dor e a calma
da execução que precede
a premonição.
Cala-se a voz do erro
nas gritam os sentidos
partidos antes
que se rebente um coração.
Não se enganaram
os fieis... (de todo!)
Morreram os fieis.
Esses que tanto
acreditaram antes da razão.
Morre sempre um pouco
do inocente
quando de si
nasce o oposto.
Nasce a convicção.

VAz Dias

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