Rezo-te, Razão.
Confesso-te os pecados.
Uma vez mais
Me deixei aos prazeres
Da emoção.
Uma vez mais peço
Perdão.
Fui soberbo achando
Que não te necessitava.
Que apenas me
Suportaria do coração.
Ensandeci.
Penitencio-me
E revelo-te a minha
Fidelidade.
Sou frieza de coração
E audácia de razão.
Não se soprem calores
Ao gelo intrépido.
Não se sorria
Ao arguto matemático.
Agora as contas
São redondas e lógicas.
Sou a realidade.
Fria e lúcida da Razão!
VAz Dias
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