O batel
frágil segura-se
pela corda que se prende
à terra.
Mas ele sabia
que era de mar.
De ter de se desamarrar
e seguir o seu destino.
Era de mar.
Não de ficar em terra.
A corda como que
o sufocava.
Aquele era o local que
escolhera.
Como o mar beija a terra
também era do batel
querer se deixar ficar.
Corda aperta mais.
É doloroso demais.
Desamarre-se o que magoa!
Faça-se ao mar
o que em terra se perdoa.
A maré que o traga
quando o tempo,
o chão e o amor
menos doa...
VAz Dias
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