Fecho uma pálpebra após outra. Abre-se a outra por força de hábito de tudo pensar. Sempre antecipar. Ando nervoso. Desgostoso de alguma ignorância e letargia de mim se ter ao longo dos anos apoderado. Ou eu que delas me fiz confortado. É pena e pecado. Lamento e cuspo para o lado. Ainda me falta um pouco de tudo. Contudo reveso-me na felicidade como móbil desse desapego à faculdade de mais no cérebro ser atestado. Mas não durmo... viro-me para o outro lado. Encontro mais que pensar. Faltam-me horas de um dia alargado e o descanso do dever cumprido almofadado. Rezo as penas que junto do cérebro tenho encostado. É pena, é lamento e nervo em alerta. A hora aperta e eu não vejo a hora de desapertar o desabafo como método profiláctico para desaparecer do mundo por horas descansado. Canso com a letra desde há bocado. Boca rouca roda o palavreado. Bala acerta se tiver certa apontada para a morte do recato. Estou farto! Acordo mais logo. Mais hábil. Menos chato!
VAz Dias
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