É uma invenção eterna demais
Que eloquente veste
Mas que desnuda
E ninguém quer morrer de amor por enregelar.
Vim do gelo.
Do gelo a que me devotastes.
Desnudado até à alma.
Não morri donos do amor mortais.
Se estou a mais é da transcendência a que me desejastes.
Tremo do frio. Volto a sentir o vosso frio. Cortante e dilacerante arrepio.
Que inferno de amor inventastes?
Que à alma quase congela
E queima?
Tremo de frio para além da morte e o amor pensava eu que era quente
Mesmo quando de vestes até alma ausentes.
Mortais que aos desnudados da alma
Para além da vida matais.
VAz Dias
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