Era a noite
que quente
não serenava nem se deitava
na minha cama.
Calma e escura
esperava. Fitava-me ali somente.
Agarrei em ti palavra.
Clarivedente talvez
me serenasses tu a mente.
Que me levasses de volta
ao sonho.
Sopra-me a têmpora,
levemente,
para que o coração desacelere,
a brisa se torne vento
e a noite volte adormecer
e me deixar rendido
ao meu descanso e sonho.
Que a meu lado se deite
ou se vá de repente.
Mas que me deixe aqui
descansado somente.
VAz Dias
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