É de mar salgado
que me abraçam.
É da salga
que saboreio as suas verdades.
São as minhas na verdade.
Porque nunca mergulharia
pela metade.
A doçura com que os abraço
vai na maré
e volta consigo
como meus convidados.
Salgai-me a boca
porque a doçura ficou
em alto-mar.
Lá onde em marés
vos inundo a pele da alma
em cada voltar.
VAz Dias
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