quarta-feira, 10 de junho de 2015

É da Verve

É desta verve
que me assola no descanso.
Que me impele
a ir além do que sou capaz.
Até que o ímpeto se alimente
e se despoje ao descanso.
Mordaz!
Facúndia que desespera
o amordaçado,
que morde a mordaça,
que não sabe estar calado.
Alguns foram para este fim
criados.
Amaldiçoados pelos mudos
e por eles escutados.
Cansados se movem,
se não ouviram também essência.
Paciência!
Também é ao arauto que se culpa
da mensagem a disseminar.
Que se foda!
Com o jeito
também arranjarei forma
de me calar.
Sejam os outros arautos,
mais altos,
os bravos à crítica
em linha de mira
se colocarem.
Gritem e convoquem
se seus egos assim desejarem.
Somos egocêntricos
da vontade
mas poucos a morrerem
pela verdade.
Palavra de honra
para quem de palavra
se ache dono da verdade.

VAz Dias

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