Não existe chão
quando te movimentas.
És de uma graça
em vôo e imponência
de garça.
Real,
mas quase sonhada.
Sem chão me deixas,
enquanto danças.
Enquanto convocas
os passos,
que a meus olhos
mais não são,
do que suaves pinceladas
de tua elegância.
Levantas-me vôos reais
e a sugestão de contigo
dançar sem chão.
Danças-me sonhos.
VAz Dias
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