segunda-feira, 8 de junho de 2015

Ela foi...

Ela secretamente cerrava as mandíbulas e escondia as suas intenções.
Quando deixava escapar palavras, vestia histórias de corpos nus e orgias. Propalava a poligamia como felicidade e bem-estar. Ela era o mundo. Ela era o tremor que a minha terra abalava. A minha pouca propensão para os ditâmes convencionais era drasticamente reduzida a um jogo de recreio. Eu era um menino nas suas mãos. E menino me mantive até ela encontrar a maturidade. Ela era sim, o epíteto do convencionalismo.

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