quarta-feira, 2 de março de 2016

Sabor a ausência salgada

Salgou-se-me a língua
quando doçura
era tudo o que eu queria.
Morreram lágrimas
na praia
quando o barco
ao mar ainda se fazia.
Mas que corrente
me levou os sabores?
Que ventos nos
afastaram de amores?
Este é o mar
onde me inundo
de vagas.
Venham salgas
ou venham adocicadas...
ainda me banho
nas marés do amor
que me tragas.

VAz Dias

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