Pedi ao silêncio
Para apalavrar-me.
Deixo por hora a publicidade.
O íntimo intento
Da vaidade...do reconhecimento.
Preciso de escrever
Para mim.
Para me treinar.
Para parar ou seguir.
Por mim.
E assim,
Um dia pedir ao mundo
Uma segunda opinião.
Tenho de me reservar.
Diz-me agora o tempo
E o instinto
Ser a melhor ocasião.
Se for para ser
Descobrimo-nos no bater
De asa
Duma borboleta
E o seu efeito
Na volta duma rotação.
Senão,
Fica comigo...
E no coração.
VAz Dias
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