terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Silêncios de mim XI

Este universo
Imenso
Que me deixa tenso.
Ignorante penso
Como a provocação
Súbtil
Dos corpos
E do íntimo feminino
Me desbaratinam.
Devo apostar?
Devo recuar?
Inerte me quedar?
Vou uma vez mais
Aceitar a perda antecipada
Como ganho.
Remeter-me a este silêncio
Corajoso
E de fraco empenho.
Não faz mal.
Fico com o que tenho.
As palavras
E o desabafo
E a estima que por ti
Tenho.
(Agora por um pouco...
Calo-me.)

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