É no teu olhar que me perco.
Nesse amor todo
Que esperas
E nos olhos
Que guardas no silêncio,
Aguados.
Perdidos num tempo
Desejado,
E desejado à frente,
Terminado.
É esse olhar de engolir um mundo.
De ir ao fundo
E lá encontrar
Os dias de luz
E um silêncio mudo
Que produz
A vontade de saltar à superfície.
São os teus olhos âncora
Do batel que pelos mares
Se faz viagem.
O mar as lágrimas
E os olhos a margem
Onde a vida continua.
Terra segura e abrigo
De amor.
São os teus olhos amor.
São os teus olhos.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Silêncios de mim XIV
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