Faço o turno
de olhar por ti.
Fico ali,
apenas te observando.
E vejo-te,
saltitando de espelho
em espelho.
Sorris-me pelo reflexo
anexo
do sonho anterior.
Tapo-te a pele
enquanto viajas nua
em cachoeiras
que resplandecem
cristais.
Riquezas por demais,
de aventuras
onde reinas
e abdicas,
para voar por uma
e outra luz,
que ao dia
te traga o mais tarde.
Traga-me um beijo
de tão aveludado
a que este dia te deseje.
Beija-me de desejo
antes que do
fim do sonho,
seja tarde demais.
Vaz Dias
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