Limpo o suor
que agora
da testa
me escorre.
Do crânio lavado
em água,
o esforço marcado
na quilometragem corrida
em mais uma estrada.
Mais uma etapa
consolidada.
Mais umas desilusões
esquecidas.
Acelero o passo,
porque não posso
mais esperar.
Não me iludo
e peço,
que não se iludam de mim.
Não posso parar!
Porque este
que agora corre,
aponta o caminho
e desafia-se,
sentindo o tempo
a escoar.
Não tenho mais tempo
para me desanimar.
Vou correndo,
que à frente
há mais subidas
para inclinar!
Vaz Dias
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