sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Volto-te amanhã...

Hoje não tive a tua atenção.
Galantemente consideraste
Que me deverias
Libertar.
Para a outros sorrisos
Namorar, talvez,
Porque não?
Livremente já me encontraria,
Antes de tão
Considerada manifestação.

E sim! Busquei
Esses sorrisos
Na tua ausência.
São meus os olhos.
São sorrisos de minha pertença
(se de minha atenção
também se cativem,
porque não?)

E sim! Nesses regozijos
Todos somados
Nem sabes quanto de mim
Colhes.
E sim, bem podes
Deixar-me ir
Que de tais sorrisos
Me transporto de volta a ti,
E à pertença de teus
Olhos!

Porque sim!
Que de um metro
que me folgues,
dois de minha distância
a ti te volte.
Bem mais perto, longe
Do que certamente,
Imaginares-me longe, podes.

Volto-te amanhã doce
Porque longe demais
E tarde ainda mais

Foi o dia de hoje!


Vaz Dias

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