Sabes-me a saudade.
O beijo que dei no tempo.
que foi ao futuro visitar-te
na nossa afirmação.
Voou-me de volta,
tão lentamente!
Arrastada lentidão...
A espera não
me gastou
o trago.
Mas já não era de ti.
Era a ilusão de ti.
O sabor de saudade
era do futuro
do que seríamos.
Era um desejo meu.
Somente meu,
é verdade!
Deveríamos saber
a saudade.
Para ser nosso.
Para ser verdade.
Para saber a saudade.
Vaz Dias
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