E a rotação
acelera
na devida proporção
do que será,
como já era.
O início tem
o fim no início do
fim.
E vai assim,
rodando, enquanto
a vida se vai criando
e destroçando.
Que morte no sorriso
tem fundamento
se o fim começa
vida?
E que sorriso deve
existir na génese
do nada?
Sofrer porque o fim
pode ser nada.
Sofrer porque o início
pode não dar em nada.
Sorriamos pois se não!
Sorriamos pois se sim!
O que interessa sofrer
por nada até ao fim,
se podemos só sorrir
por tudo e por nada?
Vaz Dias
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